08
Set08
Mentes abertas
antídoto
Sou um insaciável curioso da mente humana e, por isso mesmo, viciado em observar, ouvir, ler e tentar decifrar o pensamento do “homem comum”, nomeadamente no que respeita à sexualidade.
Nos últimos anos, a blogosfera tem sido um campo ilimitado de observação, de maneiras que é com o maior orgulho, em mim e na espécie humana aqui do rectângulo, que anuncio que a nossa sociedade evoluiu aceleradamente no sentido certo, ou seja, no auto-conhecimento, na abertura de espírito, na aceitação da sua condição de ser vivo, com desejos e apetites tão naturais como respirar.
Na área do sexo, essa besta negra do amor, é um “a ver se te avias”, já nada é como era!
Cada vez há mais homens e mulheres a afirmarem os benefícios do sexo liberal, gente que não confunde emoção com tesão, separa perfeitamente as coisas e eleva o sexo à sua verdadeira dimensão, ou seja, algo muito importante mas nada importante.
Porra, finalmente!
O prazer pelo prazer não tem necessariamente que provocar dor ou conflito emocional.
Ao parceiro fixo damos amor, partilha, companheirismo, mas isso não impede o sexo com outros. Percebê-lo é perceber que o ser humano não é, nem nunca será, monogâmico e que afirmar o contrário é insistir em algo utópico e contra-natura.
Ah! E claro que o mesmo se aplica ao parceiro fixo de cada um, verdade? Pode andar por aí a foder à vontade que ‘no problema’.
Então não somos mentes abertas?!
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