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Little Drop of Poison

veneno avulso com antídoto incorporado

veneno avulso com antídoto incorporado

Little Drop of Poison

27
Fev09

Em nome de Deus

antídoto

 

“Não existe qualquer proibição moral contra os ataques em Gaza e contra a morte de civis”.
 Mordechai Eliyahu, um velho e influente rabi Shepardi, em  carta enviada ao Primeiro-Ministro Israelita.
 
“Se eles não pararem depois de matarmos 100 dos deles, mataremos 1000. Se não pararem quando matarmos 1000, mataremos 10.000. Se não pararem quando matarmos 10.000, mataremos um milhão”.
Shmuel Eliyahu, também rabi e filho do anterior, defendendo bombardeamentos sistemáticos sobre as zonas de onde são lançados os rockets Kassam, independentemente de qual o número de baixas na população Palestina.
 
  
  

“Europe you will pay, your 9/11 is on I’ts way”.

“Be prepared for de real holocaust!”.  

 Cartazes empunhados na manifestação denominada “A Religião e a Paz”, recentemente celebrada pela comunidade muçulmana em Londres.

 

“Nós não fazemos a distinção entre civis e não civis, inocentes e não inocentes. Apenas entre muçulmanos e descrentes. E a vida de um descrente não tem qualquer valor. Não tem santidade. Os seculares dizem que “o Islão é a religião do amor”. É verdade. Mas o Islão também é a religião da guerra. Da paz, mas também do terrorismo. Maomé disse: “eu sou o profeta da misericórdia”. Mas também disse: “Eu sou o profeta do massacre”. A palavra “terrorismo” não é nova entre os muçulmanos. Maomé disse mais: “Eu sou o profeta que ri quando mata o seu inimigo”. Não é portanto apenas uma questão de matar. É rir quando se está a matar.”

Declarações de Omar Bakri Mohammed, um sheik que se autoproclamava “líder do Londonistão” e “Teórico da Al-Qaeda na Europa”, em entrevista efectuada em 2004.
 
A Igreja deverá proteger o homem de se destruir a ele mesmo. É preciso uma espécie de ecologia do Homem“,   “salvar a humanidade de comportamentos homossexuais ou transexuais é tão importante como salvar as florestas tropicais da destruição.
Cardeal Ratzinger, em declarações proferidas neste último Natal.
 
“a homossexualidade não é normal”, “quando Deus criou o ser humano, criou o homem e a mulher”,  “quando se juntam dois homossexuais, eles ou elas, se há crianças, evidentemente, aquela união, aquele casamento, não pode providenciar a formação das crianças”.
Saraiva Martins, Cardeal emérito da Congregação da Causa dos Santos
 
"A Sida tem crescido tão rapidamente por causa da disponibilidade de preservativos".
 Raphael Ndingi Nzeki, arcebispo de Nairobi, Quénia, em entrevista à BBC, num continente onde os efeitos da epidemia do HIV têm sido devastadores.

 

"Deus e a bomba de neutrões são seguramente as mais destrutivas invenções do ser humano. Permitirmos a junção das duas, como pretende o Irão, é talvez a solução para que desapareçam ambas. E nós com elas."

Antídoto dixit

 

 

Música: Bad Religion - American Jesus

17
Fev09

Einstein

antídoto

 

Para além de homem da ciência, Albert Einstein foi um observador atento da natureza humana.

Gosto muito de algumas das suas tiradas, mas de entre todas elejo as seguintes:

 "É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito".

 "Existem apenas duas coisas infinitas: o Universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta."

 

O casalinho de namorados que ganhou 15 milhões de euros no Euromilhões e anda a brigar nos tribunais para ver quem fica com a massa toda... devia pensar nesta última, pois não devia?

 

 

Música: Ben Harper - Dont Take That Attitude To The Grave

14
Fev09

Curandeiro

antídoto

 

Nestes tempos de crise é sempre bom repartir os ovos por mais que uma cesta, verdade?

Daí que, depois de muito meditar, resolvi deixar o mundo conhecer um grande segredo, eu tenho poderes. 

Poderes??!! pensareis vós, com uma sobrancelha levantada e uma boquinha de dúvida.

E respondo eu: Exactamente, poderes!

E para que não restem dúvidas, vou contar-vos o momento em que percebi que era dotado.

Tinha uns 20 anos e fui acampar com um amigo e respectiva namorada. Ele, um latagão com 1,90 m, mas uma florzinha de estufa, sempre com doenças imaginárias.

Estava eu ferrado a dormir quando, lá pelas 3 da matina, sou acordado com ela a abanar-me.

O meu primeiro pensamento desvaneceu-se de imediato quando a percebi a chorar, a pedir-me ajuda para o namorado que estava "a ter um ataque de coração".

Saí da tenda esbaforido e lá estava ele de borco no chão, a tentar meter ar e a gemer.

Virei-o de costas e tentei perceber o que se estava a passar. - É o coração, disse-me entre dois silvos.

Ora eu via muitos filmes e, já dizia a minha avó, os filmes são escolas.

Rapidamente percebi o que havia a fazer para pôr aquele coração a palpitar certinho, levantei a mão bem alto e dei-lhe uma martelada no peito com toda a força que tinha.

E resultou, ele deixou de se queixar e passou a concentrar-se no acto de respirar.

Como estava difícil, virei-o de lado e, para lhe desobstruir as vias respiratórias, meti-lhe 'os garfos', sujos de terra preta, pela garganta abaixo.

Foi remédio santo, o rapaz levantou-se num salto, agarrado ao esterno e a tossir repetidamente "já estou bom!!! já estou bom!!!"

Desde aí nunca mais ele se me queixou de nenhum problema de saúde, ou seja, ficou são como um pêro dos de antigamente.

 

De maneiras que, caros hipocondríacos, é este o meu dom.

 

Dou consultas a preços módicos com garantias de sucesso ou devolvo 50% do dinheiro.

 

Call me!!

 

 

Música: Carlos Santana & John Lee Hooker - The Healer  

11
Dez08

Feliz Natal

antídoto

"Vou fazer um slideshow para você.


Está preparado?
 

É comum, você já viu essas imagens antes.
 

Quem sabe até já se acostumou com elas.
 

Começa com aquelas crianças famintas da África.
 

Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele.
 

Aquelas com moscas nos olhos.
 

Os slides se sucedem.
 

Êxodos de populações inteiras.
 

Gente faminta.
 

Gente pobre.
 

Gente sem futuro.
 

Durante décadas, vimos essas imagens.
 

No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos de foto.
 

Algumas viraram até objetos de arte, em livros de fotógrafos renomados.
 

São imagens de miséria que comovem.
 

São imagens que criam plataformas de governo.
 

Criam ONGs.
 

Criam entidades.
 

Criam movimentos sociais.
 

A miséria pelo mundo, seja em Uganda ou no Ceará, na Índia ou em Bogotá, sensibiliza.


Ano após ano, discutiu-se o que fazer.


Anos de pressão para sensibilizar uma infinidade de líderes que se sucederam nas nações mais poderosas do planeta.
 

Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários para resolver o problema da fome no mundo.
 

Resolver, capicce?


Extinguir.
 

Não haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e sem futuro, em nenhum canto do planeta.


Não sei como calcularam este número.
 

Mas digamos que esteja subestimado.
 

Digamos que seja o dobro.
 

Ou o triplo.
 

Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo.
 

Não houve passeata, discurso político ou filosófico ou foto que sensibilizasse.
 

Não houve documentário, ONG, lobby ou pressão que resolvesse.
 

Mas em uma semana, os mesmos líderes, as mesmas potências, tiraram da cartola 2.2 trilhões de dólares (700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa) para salvar da fome quem já estava de barriga cheia. Bancos e investidores.
 

Como uma pessoa comentou, é uma pena que esse texto só esteja em blogs e não na mídia de massa, essa mesma que sabe muito bem dar tapa e afagar.
 

Se quiser, repasse, se não, o que importa?
 

O nosso almoço tá garantido mesmo... "

 

 

Texto atribuído a Neto, da Bullet, uma agência de Marketing brasileira. 

17
Out08

O mundo anda cão

antídoto

Nos anos 60, com o movimento hippie,  nasceu uma filosofia de vida que acabou por se disseminar, na sua essência, por todas as áreas das sociedades e tornar-se parte da cultura ‘principal’. Eles foram os precursores da liberdade sexual, da não-discriminação das minorias, do ambientalismo, da igualdade, da não-violência, até do misticismo actual. Celebravam a vida e o amor.

 
Hoje, no ano 8, vivemos uma filosofia de vida que exalta o "deus" que existe dentro de cada um de nós, o "Eu", a fuga de padrões pré-estabelecidos para a criação dos nossos próprios padrões, numa palavra, o individualismo.
As pessoas são medidas e admiradas pelo seu poder, pelo seu sucesso, pelo carro que guiam, as marcas que vestem, o relógio que exibem e tudo se resume a ajudar quem nos ajuda e a desprezar, nem que seja pela indiferença do esquecimento, os que não são dignos da nossa ‘estima’, em vez de fingirmos que nos preocupamos com eles.
Importa-nos pouco o outro, a não ser na medida em que serve os nossos desejos, emocionais, carnais, financeiros ou outros.
Vivemos para a essência da vida e não para fúteis sonhos espirituais, para a vingança e não para dar a outra face, para o ‘eu quero’ e não para os ‘vampiros psíquicos’.
Adoramos todos os denominados pecados, uma vez que todos nos dão gratificação física, mental e emocional!
Enfim, vivemos para  a satisfação dos nossos desejos inatos e só nos  conformamos com os desejos dos outros quando, em última análise, isso nos vai beneficiar.
Somos como crianças pequenas que não se privam dos seus desejos mais naturais e que fazem tudo para conseguirem o que querem em cada momento.
Se pensarmos bem, nada disto é estranho ou criticável, antes algo intrínseco ao ser humano consciente e inteligente.
Não fossemos nós corrompidos pela moral, hipocrisia, estupidez e escravidão do mundo que nos rodeia e manteríamos o egoísmo da pureza original.
 
É triste mas parece-me que para lá caminhamos.
 
 
P.S. Há uma associação que defende este estilo de vida, se alguém se reviu no que leu pode saber mais aqui.
 
 
16
Out08

Vénia

antídoto

Respeito e admiração por um homem que se tornou, talvez, na maior referência do que é ser-se jornalista.

 

Um grande senhor.

 

 

Imaginem 

Imaginem que todos os gestores públicos das setenta e sete empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados.
Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.
Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.
Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas. Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado.
Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público. Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar. Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês.
Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência. Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas. Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam. Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares. Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.
Imaginem remédios dez por cento mais baratos. Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde. Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros. Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada. Imaginem as pensões que se podiam actualizar. Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.
Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.
Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo. Imaginem que País podíamos ser se o fizéssemos. Imaginem que País seremos se não o fizermos.

 

 

 

13
Out08

Belo

antídoto

 

A forma como sentimos a arte depende sempre do nosso estado de espírito no momento.
 
Se estamos fragilizados, apaixonados ou tristes, por exemplo, as emoções que nos assaltam ganham muitas vezes uma dimensão inesperada.

 

Mas o belo é sempre belo e há coisas tão envolventes que me deixam a ofegar.

 

Renato Zero / Momix - I migliori anni della nostra vita

 

Os melhores anos da nossa vida

Penso que cada dia é como uma pescaria milagrosa
E que é bonito pescar suspenso numa macia nuvem rosa
Eu como um cavalheiro
E tu como uma esposa
Enquanto no lado de fora da janela
Se alça em voo levantando a poeira
Uma tempestade
 
Será que nós dois somos de um outro distante planeta?
Mas o mundo daqui parece uma armadilha
Todos querem tudo apenas para depois descobrirem que é nada
Nós não faremos como os outros
Estes são e serão para sempre…
 
Os melhores anos da nossa vida
Os melhores anos da nossa vida
Abraça-me forte porque nenhuma noite é infinita
Os melhores anos da nossa vida
Abraça-me forte porque nenhuma noite é infinita
Os melhores anos da nossa vida
 
Penso que é maravilhoso ficar no escuro abraçado e mudo
Como pugilistas depois de um combate
Como os últimos sobreviventes
Talvez um dia descubramos que não nos perdemos nunca
E que toda aquela tristeza na realidade nunca existiu
 
Os melhores anos da nossa vida
Os melhores anos da nossa vida
Abraça-me forte porque nenhuma noite é infinita
Os melhores anos da nossa vida
Abraça-me forte porque nenhuma noite é infinita

Os melhores anos da nossa vida

 

 

 

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