03
Jul07
Empatias
antídoto
Estava sentada ao balcão, sorvendo lentamente a bebida e deliciando-se com a calma e a penumbra refrescante, depois de um dia esgotante de trabalho .
Olhou em volta e notou-o, sentado sozinho, numa mesa ao fundo da sala. Devia andar nos cinquentas, fato completo, charmoso, porte elegante, devolvendo-lhe o olhar com curiosidade.
Olhou em volta e notou-o, sentado sozinho, numa mesa ao fundo da sala. Devia andar nos cinquentas, fato completo, charmoso, porte elegante, devolvendo-lhe o olhar com curiosidade.
Há muito tempo que não conhecia ninguém interessante, sentia-se carente e decidiu tomar a iniciativa.
Dirigiu-se a ele, sorrindo sedutoramente - Importa-se que me sente?
- Faça favor, respondeu ele com um timbre de voz grave e acolhedor.
- O meu nome é Marta e espero que não me julgue mal, quero apenas uns minutos de descontracção antes de ir para casa.
- De maneira nenhuma, eu próprio estava para a convidar a sentar-se. Chamo-me Aníbal.
As horas passaram sem se dar conta, falaram de viagens, de arte, de política, de filosofia, ele contou-lhe um sem número de experiências e estórias divertidas e interessantes.
Acabaram por tomar ali mesmo uma refeição ligeira, após o que se ofereceu para a levar a casa.
Pelo caminho ela foi meditando sobre questões como solidão, empatia, destino, esperança e decidiu convidá-lo a subir. Não podia deixar fugir um homem daqueles, há anos que não se sentia tão atraída por alguém.
Entraram, dirigiram-se à sala, ele agarrou-a por trás, apertou-a com força e segredou-lhe ao ouvido – Agora vou comê-la.
Sentiu o corpo a vibrar, a excitação a inundá-la, tentou controlar-se.
Dirigiu-se a ele, sorrindo sedutoramente - Importa-se que me sente?
- Faça favor, respondeu ele com um timbre de voz grave e acolhedor.
- O meu nome é Marta e espero que não me julgue mal, quero apenas uns minutos de descontracção antes de ir para casa.
- De maneira nenhuma, eu próprio estava para a convidar a sentar-se. Chamo-me Aníbal.
As horas passaram sem se dar conta, falaram de viagens, de arte, de política, de filosofia, ele contou-lhe um sem número de experiências e estórias divertidas e interessantes.
Acabaram por tomar ali mesmo uma refeição ligeira, após o que se ofereceu para a levar a casa.
Pelo caminho ela foi meditando sobre questões como solidão, empatia, destino, esperança e decidiu convidá-lo a subir. Não podia deixar fugir um homem daqueles, há anos que não se sentia tão atraída por alguém.
Entraram, dirigiram-se à sala, ele agarrou-a por trás, apertou-a com força e segredou-lhe ao ouvido – Agora vou comê-la.
Sentiu o corpo a vibrar, a excitação a inundá-la, tentou controlar-se.
– Nem sei o seu apelido.
- Lecter, Aníbal Lecter.
- Lecter, Aníbal Lecter.