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Jul08
Força de Elite
antídoto
Dos jornais:
Polícia baleado após perseguição.
O agente da Unidade Especial de Polícia (o extinto Grupo de Operações Especiais da PSP) tentava travar a fuga dos quatro jovens suspeitos de, na madrugada do dia anterior, terem agredido dois polícias de Abrantes e roubado a shotgun de um deles. A perseguição iniciara-se ao princípio da tarde, depois de o carro usado no assalto ter sido detectado na mesma cidade. O polícia foi baleado com gravidade na barriga e só após quase três horas de cerco policial é que o quarto suspeito se entregou.
Segundo o Intendente Luís Simões, "os quatro suspeitos fugiram e dispararam simultaneamente contra as forças policiais tendo baleado um agente dos GOE no baixo-ventre".
O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, elogiou ontem a actuação da PSP. "Os agentes envolvidos na detenção agiram com competência, abnegação e heroísmo".
O agente… foi atingido nas nádegas, sofreu uma perfuração na bexiga e encontrava-se ontem estabilizado, após ter sido submetido a uma segunda intervenção cirúrgica. Segundo o director clínico do Hospital de Santa Maria, o projéctil "entrou pela nádega esquerda e saiu pela direita". No trajecto, "perfurou a bexiga, uma artéria e uma veia". O facto de a ferida apresentar sinais de queimadura, de acordo com informações do mesmo responsável, revelam que o tiro foi disparado de muito perto. O agente não corre perigo de vida e o prognóstico tem tido evolução favorável.
A PSP fala em troca de tiros e diz que os suspeitos estavam armados com caçadeiras e pistolas, mas afinal no local só há projécteis de armas da polícia. Não foram apanhadas armas aos suspeitos, o que levanta grandes dúvidas sobre a forma como a força de elite da PSP actuou.
Fonte da PSP disse “não acreditar” na teoria de que o elemento do GOE tivesse sido baleado por um colega. “Se fosse com polícias de piquete, podia, em teoria, ainda que remota, acontecer, num momento de maior nervosismo. Agora, tratando-se de uma força especial muito bem treinada e instruída a não disparar a não ser em resposta a disparos do outro lado, parece altamente improvável que tenha acontecido”, acrescentou a mesma fonte.
O agente ferido foi atingido por disparos de colegas...
Ups!