26
Fev08
Ainda o ponto G
antídoto
Fiquei fascinado com a extrema importância desta investigação científica, tenho uma mente naturalmente curiosa e assaltam-me inúmeras interrogações.
Por exemplo, como é que se começa um estudo destes?
Será com um ‘recoste-se e relaxe’?
E como é que ele sabe que chegou ao sítio certo, hein?
Pelos suspiros das voluntárias? Pelas contracções? Pelos ‘ai meu deus’?
Será que elas vão dando instruções?
‘Mais à esquerda, um nadinha à direita, aí, aí, aí… auuuuuuú!!!’
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Curiosidade, pá!
A minha fértil imaginação compara este cientista aos descobridores de novos mundos.
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Os nossos nautas aventuraram-se por mares nunca dantes navegados e dobraram o Cabo das Tormentas.
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Este corajoso homem da ciência aventurou-se por vaginas desconhecidas e dobrou o Cabo do Osso Púbico.
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Os descobridores enfrentaram tempestades e mar bravio, abrindo assim o caminho marítimo para a Índia e o acesso ao bem mais desejado da época, as especiarias.
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O Emmanuele Jannini enfrentou abismos quentes e húmidos, abrindo (boa palavra) caminho até ao nunca antes titilado ponto G e o acesso ao bem mais desejado dos nossos dias, o prazer físico.
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Orgásmico, não é?
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E não me venham dizer que estava tudo ali, à distância de um dedo.