12
Out07
Com o sexo na boca
antídoto
Belo título, pois não é? Isto é que vai ser um rodopio de visitas ao blog.
Mas é verdade, nos dias que correm, toda a gente anda com o sexo na boca.
Parece que é uma obsessão generalizada, os jornais, as revistas, os livros, a música, os blogs, tudo vende à custa do sexo.
Qual é a palavra mais digitada em todos os motores de busca mundiais? Sexo, of course.
Nas salas de chat virtuais o que se encontra mais? Adivinharam. Gente que procura sexo.
Em todo o lado se discute, descreve, comenta e fomenta o sexo.
A sociedade de consumo chegou ao sexo e há cada vez mais gente que se ufana de gritar aos quatro ventos que faz sexo pelo sexo, que é muito boa na cama e coisa e tal.
Mas esta sofreguidão pelo sexo é nova?
Não creio, afinal de contas a história diz-nos que sempre assim foi.
Em todas as grandes civilizações o sexo palpitava e até na idade média, sob o jugo férreo da igreja católica, tudo pinava em bom ritmo.
Pierre Louys, um vulto da literatura francesa do sexo, digo, do século XIX, escreveu um "Manual de Civilidade para Meninas" em que verteu pérolas como esta:
"Deveis compenetrar-vos da seguinte verdade: Todas as pessoas perante vós presentes, seja qual for o sexo e a idade delas, têm o secreto desejo de por vós serem chupadas; a maior parte, porém, não se atreve a declará-lo."
E é só aqui que está a novidade, cada vez há mais gente a atrever-se…