20
Set07
À queima-roupa
antídoto
Hoje, num jornal diário, li esta coisa fantástica: “…assassinado à queima-roupa com várias pauladas no crânio”.
Não é uma frase maravilhosa?
Há pessoas assim que têm a faculdade de, com meia dúzia de palavras, nos transmitirem a imagem exacta, fazerem com que a nossa imaginação crie de imediato o filme dos acontecimentos.
Eu, que gosto de escrever mas não o faço profissionalmente, tenho a noção das minhas limitações, das minhas falhas e erros e sinto-me verdadeiramente humilde quando deparo com algo assim.
A partir de agora vou passar a cumprimentar, abraçar e beijar à queima-roupa.
Acham bem?
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