01
Fev07
Livro de reclamações sexuais
antídoto
Fiz aqui uma brincadeirinha em que se diz que no paraíso os amantes são portugueses.
E não é que os comentários femininos foram tudo menos abonatórios? O que não me é estranho, atendendo às reclamações que leio nos blogs e aos desabafos bem humorados das mulheres com quem falo.
Ou seja, há uma enorme quantidade de Marias descontentes com o desempenho do macho português.
Não sei se elas se estavam a referir exclusivamente ao sexo ou se, de uma forma mais abrangente, incluem no pacote tudo o que diz respeito à relação.
Na segunda hipótese até estou inclinado a concordar, acho que, na generalidade, somos bastante insensíveis relativamente às necessidades emocionais do género feminino.
No campo estritamente sexual, e não sabendo nada sobre a forma como os outros homens funcionam, a minha experiência diz-me exactamente o contrário, a maioria das mulheres tem alguma dificuldade em se soltar e confundem duas coisas muito diferentes: fazer sexo e fazer amor.
É realmente difícil encontrar uma mulher que saiba ser fêmea e, notem, não estou a falar de técnica mas de algo que acho que nasce connosco, ou se tem ou não se tem.
Será que os géneros feminino e masculino possuem idiossincrasias específicas que tornam complicada a compatibilidade sexual? Ou será, por outro lado, que são as questões educacionais, sociais e religiosas que nos colocam em campos aparentemente tão opostos?
Para agravar a questão, a maioria das pessoas sente uma enorme dificuldade em assumir o que é na cama, em dizer ao outro o que quer e como quer e, sobretudo, em se declarar decepcionado, o que, se pensarmos que cada um de nós é um mundinho complexo, não ajuda nada a melhorar performances.
Enfim, talvez chegue o dia em que andemos todos munidos de um livro de reclamações sexuais.
E não é que os comentários femininos foram tudo menos abonatórios? O que não me é estranho, atendendo às reclamações que leio nos blogs e aos desabafos bem humorados das mulheres com quem falo.
Ou seja, há uma enorme quantidade de Marias descontentes com o desempenho do macho português.
Não sei se elas se estavam a referir exclusivamente ao sexo ou se, de uma forma mais abrangente, incluem no pacote tudo o que diz respeito à relação.
Na segunda hipótese até estou inclinado a concordar, acho que, na generalidade, somos bastante insensíveis relativamente às necessidades emocionais do género feminino.
No campo estritamente sexual, e não sabendo nada sobre a forma como os outros homens funcionam, a minha experiência diz-me exactamente o contrário, a maioria das mulheres tem alguma dificuldade em se soltar e confundem duas coisas muito diferentes: fazer sexo e fazer amor.
É realmente difícil encontrar uma mulher que saiba ser fêmea e, notem, não estou a falar de técnica mas de algo que acho que nasce connosco, ou se tem ou não se tem.
Será que os géneros feminino e masculino possuem idiossincrasias específicas que tornam complicada a compatibilidade sexual? Ou será, por outro lado, que são as questões educacionais, sociais e religiosas que nos colocam em campos aparentemente tão opostos?
Para agravar a questão, a maioria das pessoas sente uma enorme dificuldade em assumir o que é na cama, em dizer ao outro o que quer e como quer e, sobretudo, em se declarar decepcionado, o que, se pensarmos que cada um de nós é um mundinho complexo, não ajuda nada a melhorar performances.
Enfim, talvez chegue o dia em que andemos todos munidos de um livro de reclamações sexuais.
Deve ser mais fácil escrever sobre o parceiro que ele é um fracasso nisto e mediano, para o fraco, naquilo.
E depois mandar pelo correio! : )