18
Jul07
Há outros mundos...
antídoto
Há interrogações que nos acompanham desde que descemos das árvores (no meu caso já foi há uns bons 30 anos).
Coisas como a existência de deuses, o significado da vida, se haverá algo mais depois da morte, almas do outro mundo e deste, etc, etc, etc.
A necessidade de um paizinho omnipotente que nos dê colinho, nos assegure que tudo vai ficar bem e nos garanta que vamos ser eternos, faz destas coisas.
Para mim não há paizinhos. Nós próprios e o acaso é que garantimos a nossa existência, mas não há rede de segurança.
Coisas como a existência de deuses, o significado da vida, se haverá algo mais depois da morte, almas do outro mundo e deste, etc, etc, etc.
A necessidade de um paizinho omnipotente que nos dê colinho, nos assegure que tudo vai ficar bem e nos garanta que vamos ser eternos, faz destas coisas.
Para mim não há paizinhos. Nós próprios e o acaso é que garantimos a nossa existência, mas não há rede de segurança.
E quando acabar, acabou. Não vai haver luz brilhante, nem espírito, nem alma, nem céu, nem inferno, nem ressurreição.
E isto é mau? Se for aceite sem angustias não é, digo-vos até que pode ser sinónimo de paz. Adormece-se e pronto, venham os bichinhos que não interessa nada, o que interessava já acabou.
Temos então que:
a) Nascemos, desenvolvemo-nos e morremos, ponto final.
b) Não há deus, diabo, pecado, castigo.
c) Há que aproveitar enquanto cá estamos.
Aproveitar significa viver gostando verdadeiramente da vida, tirando genuíno prazer das coisinhas mais simples, querendo tudo sem desejar nada.
Aproveitar significa pensar nos porquês das normas morais que regem as nossas vidas e perceber se elas são realmente válidas e nos fazem felizes.
Aproveitar não significa pisar ou usar os outros porque, ainda que não haja castigo divino, há uma diferença entre o bem e o mal que deve estar bem demarcada em nós.
A raça humana continua em evolução tecnológica acelerada. Exploramos o espaço, o fundo dos oceanos, alargamos continuamente horizontes em todas as áreas do conhecimento.
Mas continuamos incipientes no conhecimento de nós próprios.
Paul Éluard, um poeta francês falecido em 1952, escreveu que “há outros mundos mas estão neste. Há outras vidas mas estão em ti”.
E isto é mau? Se for aceite sem angustias não é, digo-vos até que pode ser sinónimo de paz. Adormece-se e pronto, venham os bichinhos que não interessa nada, o que interessava já acabou.
Temos então que:
a) Nascemos, desenvolvemo-nos e morremos, ponto final.
b) Não há deus, diabo, pecado, castigo.
c) Há que aproveitar enquanto cá estamos.
Aproveitar significa viver gostando verdadeiramente da vida, tirando genuíno prazer das coisinhas mais simples, querendo tudo sem desejar nada.
Aproveitar significa pensar nos porquês das normas morais que regem as nossas vidas e perceber se elas são realmente válidas e nos fazem felizes.
Aproveitar não significa pisar ou usar os outros porque, ainda que não haja castigo divino, há uma diferença entre o bem e o mal que deve estar bem demarcada em nós.
A raça humana continua em evolução tecnológica acelerada. Exploramos o espaço, o fundo dos oceanos, alargamos continuamente horizontes em todas as áreas do conhecimento.
Mas continuamos incipientes no conhecimento de nós próprios.
Paul Éluard, um poeta francês falecido em 1952, escreveu que “há outros mundos mas estão neste. Há outras vidas mas estão em ti”.
Explora-os.
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