06
Mar07
Amor eterno...
antídoto
Acordou sentindo o calor pesado daquela noite de Verão.
Sentia-se descansado, como se já tivesse dormido tudo, apesar de o mostrador luminoso lhe dizer que eram apenas 4.30 da manhã.
Via o corpo dela, deitado de costas, recortado nu na obscuridade, adivinhando-lhe a respiração pausada.
Sentiu um assomo de ternura, encostou-se, envolveu-lhe o peito num abraço leve, depositou-lhe um beijo no ombro… e foi o que bastou para acordar a sua virilidade.
Notou a sensação familiar na boca do estômago, o desejo a invadi-lo, a necessidade de a sentir.
Afastou-lhe o cabelo, beijou-lhe suavemente a curva do pescoço, percorrendo-lhe o corpo com a ponta dos dedos, sem pressa, num crescendo de sensualidade.
Foi explorando cada centímetro de pele, devagar, languidamente, roçando os lábios, tocando com a ponta da língua, demorando-se no peito, na barriga, descendo às coxas entreabertas, onde inalou o odor inebriante e introduziu a língua.
Deixa-me, porra! - exclamou ela virando-lhe as costas.
Sentia-se descansado, como se já tivesse dormido tudo, apesar de o mostrador luminoso lhe dizer que eram apenas 4.30 da manhã.
Via o corpo dela, deitado de costas, recortado nu na obscuridade, adivinhando-lhe a respiração pausada.
Sentiu um assomo de ternura, encostou-se, envolveu-lhe o peito num abraço leve, depositou-lhe um beijo no ombro… e foi o que bastou para acordar a sua virilidade.
Notou a sensação familiar na boca do estômago, o desejo a invadi-lo, a necessidade de a sentir.
Afastou-lhe o cabelo, beijou-lhe suavemente a curva do pescoço, percorrendo-lhe o corpo com a ponta dos dedos, sem pressa, num crescendo de sensualidade.
Foi explorando cada centímetro de pele, devagar, languidamente, roçando os lábios, tocando com a ponta da língua, demorando-se no peito, na barriga, descendo às coxas entreabertas, onde inalou o odor inebriante e introduziu a língua.
Deixa-me, porra! - exclamou ela virando-lhe as costas.