11
Fev07
SIM! E agora?
antídoto
Com tanta abstenção cheguei a temer, mas o sim ganhou e bem.
Hoje podemos sorrir a gostar um bocadinho mais deste país que se vai libertando muito lentamente das grilhetas mentais que o emperram.
Mas temos que ter a noção de que tudo está ainda por fazer.
Continua a ser essencial criar sistemas de acompanhamento e apoio social, de informação e educação, enfim, tudo o que já faltava em 1998, aquando do último referendo, tão debatido foi até à votação e esquecido no dia seguinte... até hoje.
Espero que os defensores do não sejam agora os primeiros a não deixar esta questão cair, de novo, no esquecimento.
E falta, ainda, perceber aquilo que aparentemente ninguém quis esclarecer.
Como é que a liberalização do aborto vai ser aplicada na prática, como funcionará o sistema, como se poderá reagir às resistências que sempre acontecem quando há mudanças.
A parte teórica já está, venham agora os burrocratas.
Hoje podemos sorrir a gostar um bocadinho mais deste país que se vai libertando muito lentamente das grilhetas mentais que o emperram.
Mas temos que ter a noção de que tudo está ainda por fazer.
Continua a ser essencial criar sistemas de acompanhamento e apoio social, de informação e educação, enfim, tudo o que já faltava em 1998, aquando do último referendo, tão debatido foi até à votação e esquecido no dia seguinte... até hoje.
Espero que os defensores do não sejam agora os primeiros a não deixar esta questão cair, de novo, no esquecimento.
E falta, ainda, perceber aquilo que aparentemente ninguém quis esclarecer.
Como é que a liberalização do aborto vai ser aplicada na prática, como funcionará o sistema, como se poderá reagir às resistências que sempre acontecem quando há mudanças.
A parte teórica já está, venham agora os burrocratas.