18
Jan07
E agora o qu’é qu’eu faço???!!!
antídoto
Decidi arranjar um cantinho, ali à direita, para pousar 10 textos em cada mês, aqueles que, na minha opinião, marcam a diferença.
Depois percebi que no fim do ano ia ter 120 textos a ocupar-me a barraca, o que seria um problema no caso de se fundir uma lâmpada. Sim, pensem bem, como é que eu ia conseguir arranjar espaço para abrir o escadote e trocar a dita cuja.
E se um dia me dá um desarranjo gastrointestinal?! Jasus, nem quero pensar no que aconteceria. Eu aflitinho, a apertar-me todo, muito direito e concentrado, a tentar chegar a tempo à casa-de-banho, pelo carreirinho que me restaria no meio de tanto texto amontoado.
Isto para já não falar na minha mulher a dias, a Maria (o nome é fictício porque na realidade se chama Ilda). Um dia ia chegar a casa e… qu'é dos textos??!! É que ela arruma tudo tão bem, mas tão bem, que dos 120 talvez voltasse a encontrar 6 ou 7. E isto se ela não os usasse para puxar o brilho aos vidros…
De maneiras que fiquei assim a modos que com um imbróglio em mãos.
Pensei em desistir da ideia, mas se há coisa que me custa é desistir.
Para vocês verem bem, quando era miúdo participei numa corrida de 1.500 metros inter-escolas e, lá prós 500, deu-me uma dor daquelas que chamam burro, isso mesmo, dor de burro. Mas eu, inteligente, vai de acelerar que isto passa. Passa, passa. Passaram todos por mim e, quando cortei a meta, já não era eu com dor de burro, era um burro meio morto de dor.
Do que é que eu estava a falar? Ah, sim, do espaço. O espaço sempre me atraiu e quando vi o “2001 Uma Odisseia no Espaço” nunca mais voltei a ser o mesmo. Aquela cena do macaco a mandar um galho ao ar e ele transformar-se numa nave espacial é, para mim, a forma mais fascinante até hoje encontrada de mostrar em 20 segundos toda evolução da espécie humana.
…………………………
Opá, estive a reler o que escrevi e não era nada disto.
Bem, retomando o fio à meada, não gosto de desistir.
Daí que me ocorreu uma daquelas ideias de um gajo até bater com a mão na testa.
Na primeira semana do mês seguinte, pôr à votação qual o texto que vocês achariam digno de ser considerado o melhor.
E eis assim o meu problema de espaço resolvido. No final do ano teríamos 12 textos na linha de partida e votar-se-ia para eleger o melhor de todos, mesmo o melhor, aquele mesmo, mesmo, melhor, tão a ver?!
Mas, tá quieto, quando as coisas correm bem há sempre alguma coisa que aparece para nos fecundar o juízo.
É que para dar corpo a isto vou cirandando pelos blogs, lendo aqui e ali, descobrindo coisas e pessoas.
E não é que descobri um gajo que se arrisca a ter 12 textos em votação no fim do ano??!!
Filho da mãe! Pois que ele tem imaginação, pois que ele tem humor, pois que ele usa o sarcasmo e a ironia como um mestre, pois que ele tem poder de observação e escreve bem como o caraças…
Depois percebi que no fim do ano ia ter 120 textos a ocupar-me a barraca, o que seria um problema no caso de se fundir uma lâmpada. Sim, pensem bem, como é que eu ia conseguir arranjar espaço para abrir o escadote e trocar a dita cuja.
E se um dia me dá um desarranjo gastrointestinal?! Jasus, nem quero pensar no que aconteceria. Eu aflitinho, a apertar-me todo, muito direito e concentrado, a tentar chegar a tempo à casa-de-banho, pelo carreirinho que me restaria no meio de tanto texto amontoado.
Isto para já não falar na minha mulher a dias, a Maria (o nome é fictício porque na realidade se chama Ilda). Um dia ia chegar a casa e… qu'é dos textos??!! É que ela arruma tudo tão bem, mas tão bem, que dos 120 talvez voltasse a encontrar 6 ou 7. E isto se ela não os usasse para puxar o brilho aos vidros…
De maneiras que fiquei assim a modos que com um imbróglio em mãos.
Pensei em desistir da ideia, mas se há coisa que me custa é desistir.
Para vocês verem bem, quando era miúdo participei numa corrida de 1.500 metros inter-escolas e, lá prós 500, deu-me uma dor daquelas que chamam burro, isso mesmo, dor de burro. Mas eu, inteligente, vai de acelerar que isto passa. Passa, passa. Passaram todos por mim e, quando cortei a meta, já não era eu com dor de burro, era um burro meio morto de dor.
Do que é que eu estava a falar? Ah, sim, do espaço. O espaço sempre me atraiu e quando vi o “2001 Uma Odisseia no Espaço” nunca mais voltei a ser o mesmo. Aquela cena do macaco a mandar um galho ao ar e ele transformar-se numa nave espacial é, para mim, a forma mais fascinante até hoje encontrada de mostrar em 20 segundos toda evolução da espécie humana.
…………………………
Opá, estive a reler o que escrevi e não era nada disto.
Bem, retomando o fio à meada, não gosto de desistir.
Daí que me ocorreu uma daquelas ideias de um gajo até bater com a mão na testa.
Na primeira semana do mês seguinte, pôr à votação qual o texto que vocês achariam digno de ser considerado o melhor.
E eis assim o meu problema de espaço resolvido. No final do ano teríamos 12 textos na linha de partida e votar-se-ia para eleger o melhor de todos, mesmo o melhor, aquele mesmo, mesmo, melhor, tão a ver?!
Mas, tá quieto, quando as coisas correm bem há sempre alguma coisa que aparece para nos fecundar o juízo.
É que para dar corpo a isto vou cirandando pelos blogs, lendo aqui e ali, descobrindo coisas e pessoas.
E não é que descobri um gajo que se arrisca a ter 12 textos em votação no fim do ano??!!
Filho da mãe! Pois que ele tem imaginação, pois que ele tem humor, pois que ele usa o sarcasmo e a ironia como um mestre, pois que ele tem poder de observação e escreve bem como o caraças…
Porra pra isto, o gajo nem sabe que eu existo, mas provoca-me duas coisas: riso em doses diárias e vontade de suicidar o meu blog.
E agora o qu’é qu’eu faço???!!!
E agora o qu’é qu’eu faço???!!!