13
Fev07
Acentuar o positivo
antídoto
Neste mundo cão, em que muitos perderam (se é que alguma vez tiveram) alguns dos princípios elementares da sã convivência em sociedade, como a honestidade e a assumpção da responsabilidade pelos próprios actos, é sempre refrescante quando assisto a algo que me faz perceber que ainda há muita gente boa por aí.
Todos comentamos o que vemos de mau mas, geralmente, não aplaudimos publicamente os exemplos positivos.
Vem isto a propósito de algo a que assisti já há bastante tempo mas que continuo a considerar exemplar.
Tinha o meu meio de locomoção num parque de estacionamento e regressava a ele quando, 30 metros mais à frente, vejo um carro a recuar e a embater violentamente num outro que estava estacionado na zona central.
Aproximaram-se alguns transeuntes, o condutor saiu do carro, examinou rapidamente os danos, escrevinhou um bilhete que prendeu no limpa pára-brisas do lesado e quando cheguei ao local já ele e os curiosos tinham ido à sua vida.
Como já acima referi, fiquei agradavelmente surpreendido com a atitude, apesar de saber que numa situação daquelas, com tanta testemunha, seria quase impossível desaparecer sem que alguém anotasse a matrícula.
Senti curiosidade, retirei o bilhete do vidro e li-o.
Dizia: Desculpa lá, pá.
Todos comentamos o que vemos de mau mas, geralmente, não aplaudimos publicamente os exemplos positivos.
Vem isto a propósito de algo a que assisti já há bastante tempo mas que continuo a considerar exemplar.
Tinha o meu meio de locomoção num parque de estacionamento e regressava a ele quando, 30 metros mais à frente, vejo um carro a recuar e a embater violentamente num outro que estava estacionado na zona central.
Aproximaram-se alguns transeuntes, o condutor saiu do carro, examinou rapidamente os danos, escrevinhou um bilhete que prendeu no limpa pára-brisas do lesado e quando cheguei ao local já ele e os curiosos tinham ido à sua vida.
Como já acima referi, fiquei agradavelmente surpreendido com a atitude, apesar de saber que numa situação daquelas, com tanta testemunha, seria quase impossível desaparecer sem que alguém anotasse a matrícula.
Senti curiosidade, retirei o bilhete do vidro e li-o.
Dizia: Desculpa lá, pá.
Claro que estava a ironizar lá em cima, confessando, porém, que sou capaz de admirar a inteligência e rapidez de reacção, mesmo quando provêm de filhos da mãe.
Seja como for, habituem-se a reparar e a acentuar o positivo e não martelem tanto no negativo, vão ver que vos faz bem à pele.