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Dez06
DA-SEEEE, como é difícil estar-se sozinho!!!
antídoto
Há dias que andava a ansiar pelo Sábado.
Tem sido um mês do carulho (sim, eu disse carulho). Pressão, exigência, stress, fins-de-semana a trabalhar, de maneiras que planeei um Sábado só para mim, o que chamo “dia da pantufa”.
E o que é o “dia da pantufa”, perguntarão vocês.
Eu explico, é o dia do não ver ninguém, em que se planeia não sair de casa e se estica o chá e torradas por uma carrada de horas.
E o que tem isso de mais, perguntam, de novo, vocês, já a olhar para mim com aquela cara de “este gajo é esquisito”.
Tem que de vez em quanto preciso de recarregar as baterias e estes dias dão-me:
- Relax absoluto;
- Nenhuma obrigação;
- Nenhum horário;
- Dormir até querer;
- Comer quando se tem fome;
- Um banho demorado;
- Ficar espojado no sofá;
- Bons filmes, bons livros, boa música;
Enfim, cantar, dançar, gemer, gritar, sem que ninguém me interne.
Acontece que tenho ‘amigos’ que se preocupam comigo porque “o gajo está sozinho, coitado, temos que lhe dar apoio, mostrar-lhe que a vida é bela, convidá-lo para sair, fazer-lhe companhia, arranjar-lhe casamento…"
E fazê-los acreditar que me sinto óptimo? Nunca na vida, não pode ser, impossível, pois então o o gajo não está sozinho?!
O primeiro telefonema foi às 10, acordei atarantado, confundi o toque com o do despertador, apalpei a mobília toda à procura do dito, antes de perceber que era Sábado e o telemóvel estava aos berros.
Era o Carlos…
- Pá, estás acordado?
- Não, é impressão tua, estou a sonhar por isso diz lá depressa o que queres.
- Levanta-te, vamos almoçar a Coruche, tenho lá umas amigas porreiras e pode ser que a coisa se dê.
- Se dê? - pergunto eu, ainda idiota de sono.
- Lá estás tu armado em triste, até parece que não gostas de gajas, levanta esse cu da cama, estamos aí daqui a meia hora.
- Não dá, pá, tenho outros planos, vão vocês. E Carlos…
- Sim?
- Se me voltas a ligar às 10 horas d’um Sábado estás lixado comigo.
Desliguei perguntando-me porque raio só tenho amigos de ‘tremoço’ e voltei a dormir.
Bem, não vos quero enfastiar, o telefone tiniu sem parar e tocaram-me à campainha 6 vezes, durante o dia.
E o que é o “dia da pantufa”, perguntarão vocês.
Eu explico, é o dia do não ver ninguém, em que se planeia não sair de casa e se estica o chá e torradas por uma carrada de horas.
E o que tem isso de mais, perguntam, de novo, vocês, já a olhar para mim com aquela cara de “este gajo é esquisito”.
Tem que de vez em quanto preciso de recarregar as baterias e estes dias dão-me:
- Relax absoluto;
- Nenhuma obrigação;
- Nenhum horário;
- Dormir até querer;
- Comer quando se tem fome;
- Um banho demorado;
- Ficar espojado no sofá;
- Bons filmes, bons livros, boa música;
Enfim, cantar, dançar, gemer, gritar, sem que ninguém me interne.
Acontece que tenho ‘amigos’ que se preocupam comigo porque “o gajo está sozinho, coitado, temos que lhe dar apoio, mostrar-lhe que a vida é bela, convidá-lo para sair, fazer-lhe companhia, arranjar-lhe casamento…"
E fazê-los acreditar que me sinto óptimo? Nunca na vida, não pode ser, impossível, pois então o o gajo não está sozinho?!
O primeiro telefonema foi às 10, acordei atarantado, confundi o toque com o do despertador, apalpei a mobília toda à procura do dito, antes de perceber que era Sábado e o telemóvel estava aos berros.
Era o Carlos…
- Pá, estás acordado?
- Não, é impressão tua, estou a sonhar por isso diz lá depressa o que queres.
- Levanta-te, vamos almoçar a Coruche, tenho lá umas amigas porreiras e pode ser que a coisa se dê.
- Se dê? - pergunto eu, ainda idiota de sono.
- Lá estás tu armado em triste, até parece que não gostas de gajas, levanta esse cu da cama, estamos aí daqui a meia hora.
- Não dá, pá, tenho outros planos, vão vocês. E Carlos…
- Sim?
- Se me voltas a ligar às 10 horas d’um Sábado estás lixado comigo.
Desliguei perguntando-me porque raio só tenho amigos de ‘tremoço’ e voltei a dormir.
Bem, não vos quero enfastiar, o telefone tiniu sem parar e tocaram-me à campainha 6 vezes, durante o dia.
DA-SEEEE, como é difícil estar-se sozinho!!!