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Little Drop of Poison

veneno avulso com antídoto incorporado

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Little Drop of Poison

30
Out07

Homem/Mulher perfeitos

antídoto
Era uma vez um homem perfeito que conheceu uma mulher perfeita.  
Namoraram e um dia casaram-se. Formavam um casal perfeito.

Numa noite de Natal, ia o casal perfeito, por uma  estrada deserta, quando viram alguém na berma pedindo ajuda.  
Como eram pessoas perfeitas, pararam para ajudar.

Essa pessoa era nada mais nada menos do que o Pai Natal, cujo trenó se tinha avariado.  
Não querendo deixar milhões de crianças decepcionadas, o casal perfeito ofereceu-se para o ajudar a distribuir os presentes.

O bom velhinho entrou no carro e lá foram eles. Infelizmente o carro envolveu-se num acidente e somente um dos três ocupantes sobreviveu.

Pergunta : Quem foi o sobrevivente do trágico acidente? A mulher perfeita, o homem perfeito ou o Pai Natal ?
(leia a resposta mais abaixo)

 
 




Resposta :

Foi a mulher perfeita quem sobreviveu! Na verdade, ela era a única personagem real dessa história. 
Todos sabemos que o Pai Natal e o homem perfeito não existem!

Se você é mulher pode deixar de ler, a piada acaba aqui!
Os homens podem continuar a ler mais abaixo






Agora, se o Pai Natal não existe, nem o homem perfeito, fica claro que quem conduzia era a mulher, o que explica o acidente.

E se você é mulher e leu até aqui, fica provada mais uma teoria :
As mulheres são curiosas, metem o bedelho onde não são chamadas e são incapazes de seguir instruções.
.
Autor desconhecido.
''
Homem/Mulher perfeitos?
.
Não há!
 
Até porque o que para uns é defeito, para outros é virtude, o que para uns é excesso, para outros é vida, o que para uns é tédio, para outros é essência...
 
.
29
Out07

Inveja do pénis

antídoto
Ora bem, uma série de mails recebidos, deixa ver…
 
1. Penis enlargement works
(muito me contas)
2. Give her a satisfying smile everytime you fuck
(vai ser só cócegas e anedotas das boas)
3. I'd be scared too if my dick was that small
(deixa lá o rapaz)
4. Impress your wife with your new penis size and qualities
(quem tem wifes chegue-se à frente)
5. Leave your troubles behind!
(isso é que nunca)
6. Your dreams of long hard cock will come true
(sorry?! Eu sou hétero, tá bem?!!)
7. Don't get upset with your small penis anymore
(já disse para deixares o rapaz em paz)
8. Does she have to wait forever to get some real sex?
(oh pá, eu tou farto de a convidar...)
9. Kari wanted to show you her new toy
(hummm...)
 
Já se sabia que todas as meninas passam por uma fase, equivalente ao complexo de Édipo nos meninos, em que um dos factores de identificação é a inveja do pénis.
 
Já se sabia, também, que muitas dessas meninas fizeram-se mulheres e mantêm presente a síndrome da inveja do pénis.
 
E sabe-se cada vez melhor que há carradas de gajos com inveja do pénis alheio.
Só assim é que se explica tanto marketing, eles devem ter muita clientela.
 
E isto influencia todas as cabeças, pois influencia. Como é que a Kari não me há-de querer mostrar o seu brinquedo novo.
 
E atenção, eu não tenho nada contra toys, são um belo de um complemento, mas vejam lá se ela sentiu antes alguma curiosidade em ver o meu brinquedo.
 
E como eu adoro aquele patinho amarelo…
 
27
Out07

Macacos

antídoto
Há uns anos li, já não sei onde, a descrição de uma experiência que era mais ou menos assim:
 
Numa jaula ampla, com uma escada colocada no centro que permitia o acesso ao tecto, introduziram-se 6 macacos, alimentando-os normalmente e dando-lhes tempo para se adaptarem ao novo habitat.
 
Depois penduraram no tecto da jaula um cacho de bananas e claro que todos os macacos se precipitaram para a guloseima.
 
Mas assim que começaram a subir a escada foram surpreendidos com umas agulhetadas de água fria e, depois de muita molha, acabaram por desistir e ficar indiferentes às bananas.
 
Passados alguns dias retiraram da jaula um dos macacos veteranos e introduziram na mesma um novo.
 
Claro que o bicho, ao ver as bananas, até derrapou direito a elas.
 
Mas, antes que as conseguisse alcançar, os veteranos agarraram-no e deram-lhe uma tareia, o que se foi repetindo até que também este ficou indiferente à existência das bananas na jaula.
 
Novo veterano fora da jaula, novo rookie lá dentro, novas cenas de violência, sempre o mesmo resultado.
 
Até que, no final da experiência, estavam dentro da jaula 6 macacos que nunca tinham sido molhados mas ignoravam por completo as bananas.
 
‘’
Agora façam vocês uma experiência, extrapolem isto para nós, humanos, e para o nosso imenso bananal, sendo que o bananal é a nossa formatação mental e os nossos preconceitos.
 
Tentem questionar, de forma sistemática, porque é que pensam o que pensam, relativamente a uma série de pressupostos sociais.  
 
Se isso tem alguma razão de ser efectivamente válida, qual é o fundamento para que assim seja, se o contrário vos afectaria de alguma forma ou faria de vós piores seres humanos.
 
Acredito que irão chegar a algumas conclusões interessantes, depois depende do que cada um quiser fazer com elas.
 
É que os macacos têm desculpa…
.
26
Out07

I, Me, Myself

antídoto
O egocentrismo e o individualismo são, cada vez mais, a imagem de marca dos nossos dias.
 
Há uma imensidade de gente a afirmar-se orgulhosamente só e a viver com o único objectivo do seu prazer pessoal.
 
Estou sempre a ouvir e a ler coisas como o meu desejo, o meu ego, a minha auto-estima, o meu objectivo, a minha vontade, o meu tesão, o meu prazer e vou notando que tudo o que possa ser um entrave à obtenção desse prazer linear e imediato é afastado como indesejável.
 
Os filhos e as crianças em geral são indesejáveis, um impedimento ao prazer.
 
As relações formais, prolongadas no tempo, não são algo a cultivar, antes uma monotonia e um impedimento ao prazer.
 
A calma, a simplicidade, o equilíbrio, são um tédio que não proporciona nenhum prazer.
 
O enamoramento está a cair em desuso e o romantismo é uma tontice de gente banal que não domina o jogo da sedução e a conquista, gente demasiado retrógada para poder gozar o maior dos prazeres,  o sexo pelo sexo. 
 
E esta forma de viver a vida associa-se muitas vezes à incapacidade de aceitar uma opinião divergente,  ao calculismo permanente relativamente aos outros, à combatividade e conflituosidade exageradas.
 
Tu, ele, vós, eles? Que se lixem.
.
São melhores, diferentes, únicos, superiores, sabem exactamente o que os outros pensam, sentem e querem. Dominam a cena toda.
.
Farto-me de pecar e sou tudo menos púdico ou conservador.
Nunca critico ninguém, individualmente, pela forma como escolhe viver a sua vida, mas olho-os e sorrio interiormente, sei que o tempo não pára e os vai fazer perceber o essencial.
 
Ou não.
 
25
Out07

Desafio

antídoto

- O desafio consiste em agarrar no livro mais próximo e escolher a 5ª frase da página 161...e depois selecionar 5 pessoas para o fazerem - disse-me a kruella, toda empolgada.

- Ah sim? - respondi eu entre dois bocejos.

- Sim e queria desafiar-te.

- Ena pá, estás a falar a sério?

- Claro que sim.

- Que bom, estou em pulgas.

- Vá lá, não me deixes ficar mal.

- Não me digas que apostaste que me convencias.

- Nâo, mas gostava tanto...

- Tantos desafios estimulantes que me podias fazer e escolhes logo este?

- Uma coisa de cada vez, tá bem?

- Não!

- Olha que eu choro.

- O realismo, a ilusão, o ilusionismo serão talvez efeitos da relação directa que se estabeleu entre a coisa e o espectador.

- Han??

- É isso.

- Isso o quê?

- A frase.

- Do livro?

- Sim, foi o terceiro, os primeiros dois tinham menos de 161 páginas.

- E qual é?

- O Homem Perante a Morte, de Philippe Ariés, um historiador francês.

- Boa, agora é só seleccionares 5 pessoas.

- OK, podes começar a chorar!

.

25
Out07

Imaculada

antídoto
- Temos um problema.
- Então, Pedro?
- É a senhora.
- Qual delas?
- A de Fátima.
- Que aconteceu?
- Académica, Porto, Sporting…
- Mas tu achas...?
- Temo que seja um caso nítido de tráfico de influências.
- Xiii…
- É verdade...
- É nestas alturas que fico lixado por não poder dizer 'ó meu Deus'.
- Mas não podes porquê?
- Daahaa! Eu sou o próprio, ó totó.
- Ah, poizé...
- Ainda por cima podem cruzar-se com o Benfica.
- Exactamente.
- Isso é que era o verdadeiro inferno, o orelhas nunca mais se calava.
- Eu, se fosse a ti, fo... ups, desculpa.
- Pedro, então, isso é o departamento do Gabriel.
- E o que fazemos?  Um apito celeste?
- Põe-a já sob escuta!
.
23
Out07

O coração tem mais quartos que uma casa de putas *

antídoto
Todos os estudos afirmam que a monogamia é uma raridade entre os animais e com o Homo Sapiens não é diferente.
.
O facto é que nós, bichos com alma, achamos que, por isso mesmo, estamos livres da influência biológica, regemos as nossas vidas e tomamos as nossas decisões apenas e só tendo por base o intelecto.
.
Nada mais errado. Cada vez surgem mais provas de que a nossa animalidade está bem presente e influencia, mais do que gostaríamos, a forma como nos comportamos.
.
A monogamia não passa de um mito contranatura, laboriosamente erigido pela cultura humana, um caldo fervido com muitas doses de preceitos religiosos (catolicismo a granel), um bocado de pragmatismo económico (como a necessidade de regular o direito à propriedade privada), um toque de ingredientes sociais (reconhecimento da prole) e, claro, um punhado de comodismo, já que não é toda a gente que tem estofo ou disposição para enfrentar o arriscado e instável mercado de encontros.
.
“O mais poderoso mito que envolve a monogamia é aquele que diz que, ao encontrarmos o amor das nossas vidas, nos dedicaríamos inteiramente a ele”. Quem o afirma são o psicólogo David Barash e a psiquiatra Judith Eve Lipton, autores de “The Myth of Monogamy: Fidelity and Infidelity in Animals and People” e casados entre si há mais de 20 anos  (agora ri-me).  
 
Por estas e por outras é que eu nunca prometo fidelidade, sim lealdade.
 
O que me lixa é que nenhum estudo científico consegue explicar razoavelmente a componente fundamental da esmagadora maioria das relações humanas: O amor.
.
Seja lá como for, vi no blog Murcon que a poligamia faz mal aos homens, parece que quanto mais poligâmica é uma espécie, mais depressa os machos envelhecem e morrem.
Os investigadores da Universidade de Cambridge concluíram que isto acontece em função da intensa competição sexual.
 
Por isso, companheiros, tenham medo, tenham muito medo.
 
E saiam-me da frente!   : )
.
* in “O Amor nos Tempos de Cólera” de Gabriel García Marquéz
.
22
Out07

Vício

antídoto
Encostou-a à parede e beijou-a com ardor enquanto a despia com a urgência do desejo.
 
Desceu-lhe pelo corpo, devagar, beijando a pele sedosa, os mamilos espetados, demorando-se na barriga, nas coxas, até a deixar doida de excitação.
 
Finalmente lambeu-a inteira, aspirando o odor agridoce e saboreando o néctar que escorria dela.
 
Empurrou-a até a deitar e continuou a beijar-lhe e mordiscar-lhe a boca, enquanto lhe amarrava ambos os pulsos à cabeceira da cama.
 
Recuou e olhou-a durante uns segundos.
 
Ela contorcia-se, gemia e arfava, implorando-lhe que a f****** .
 
- Espera, vou só lá fora tomar café.
 
E saiu.
 
20
Out07

Deformados

antídoto
O Dr. *** é Juiz e uma das “forças vivas” da cidade, participando activamente em diversas associações de carácter beneficente.
 
É uma pessoa informal, boa conversadora e voluntariosa, mostrando-se sempre acessível e interessado, tanto profissional como socialmente.
 
Simpatizo bastante com o Dr. ***, que não via há mais de um ano.
 
Há duas noites atrás saí, a seguir ao jantar, para ir tomar um café e quem vejo eu? O Dr. ***.
 
Aproximei-me para o cumprimentar mas, verificando que estava a falar ao telemóvel, parei a uma distância razoável, para lhe permitir terminar a chamada.
 
Mas o Dr. ***  estava a falar bastante alto, quase a gritar.
 
- Ah não queres mais?
...
- E achas que basta dizeres?
...
- Eu devia era ter-te dado uns murros nessa tromba, que é o que tu precisas!
- Se as tivesses levado, se calhar ainda estávamos juntos, mas deixa estar que não perdes pela demora!
 
Afastei-me sem cumprimentar o Dr. ***  que nem deu por mim.
 
Conhecem-se as pessoas, conversa-se com elas e não há ninguém que não debite o politicamente correcto.
São todos gente fina e bem formada mas chega um momento de crise e, regra geral, vem ao de cima a verdadeira e obscura natureza de cada um.
 
Sou capaz de admirar os filhos da puta com personalidade para o afirmarem, esses mostram logo o que são. O que me deixa a ranger os dentes são a maioria de sonsos, demasiado cobardes para assumirem o que efectivamente pensam.
 
O mesmo Pierre Louys que mencionei no post de 12 de Outubro, tem uma frase significativa:
 
Começai pois por respeitar a hipocrisia humana a que também se chama virtude…
 
A frase está fora do contexto, o homem até era um contestatário dos costumes, mas uso-a para exemplificar o que continua a ser um lugar comum nas relações humanas que me irrita e de que maneira. 
.
É que o mundo está cheio de deformados mentais que usam, abusam e agridem durante e após o fim das relações amorosas. Que ignoram ou, pior ainda, usam os filhos como arma contra o objecto das suas frustrações e ódios.
Cada vez mais se noticiam  homicídios resultantes da incapacidade dos coitadinhos em aceitarem  serem deixados.
.
E essa gente vive entre nós, são pessoas aparentemente 'normais', algumas cheias de medalhas e exemplos de bons princípios.
.
Simpatizava bastante com o Dr. ***.
.
17
Out07

Boa sorte

antídoto
Ao longo dos anos tenho reparado, e sentido na própria pele, numa coisa que para muita gente é quase um princípio geral de actuação, quando lhes surge aquela coisinha boa do ‘namoro’. 
.
1 - Nasce o sentimento de posse;
2 - Instala-se o ciúme;
3 - E a tentativa de controle;
4 - Começam a viver em função do outro;
5 - Mas sentem que deixam de lhe poder falar sobre tudo;
6 - Fazem filmes demasiado apressados sobre o futuro;
7 - Vão abandonando o convívio de grupo com os amigos;
8 - Deixam de poder brincar e ser naturais com os amigos do sexo oposto;
9 - Surge a insegurança sobre o que o outro quer;
10 - E a dúvida relativamente ao que realmente querem;
11 - Inicia-se o meticuloso processo de querer transformar o outro.
 
Esqueci-me de alguma coisa?
 
Enfim, quando se poderia viver, tranquila e agradavelmente, uma fase boa da vida, acabam por transformá-la num drama pessoal, sem pés nem cabeça.
 
Há realmente muita gente que se dedica a estragar a própria vida, não há?
.

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