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A pedido de várias famílias decidi recuperar a denominação original do blog.
Sintam-se confortáveis.
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P.S. Isto é parte imaginação, parte adaptação de um texto de autor desconhecido, que eu não sou maluco, chiça!
A convite da TNT e da TseTse, as donas d' O Interno Feminino, fiz um texto para a sua nova rubrica semanal, "O Cantinho do Inimigo" que podem ver aqui.
E, já agora, explorem um bocado o blog, porque vale a pena.
Acham bem?
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Pois que é verdade, eu sou sensível às forças da natureza.
O vento forte, as tempestades, as trovoadas, deixam-me... como é que hei-de dizer isto... 'cheio de energia', oh se deixam, até me eriçam os pêlos dos braços.
Hummm... Adoro estar na cama e vir uma daquelas cargas de água violentas, acompanhada por trovões ribombantes... Meus deuses, tanto a fazer nesses momentos em que a natureza também é intensa...
Pena que geralmente esteja sozinho nessas ocasiões. E mais pena ainda que, quando não estou, a parceira tenha mais vontade de se meter debaixo da cama do que em cima dela. Sou tão infeliz, pá!
Enfim, confesso que já tinha saudades da chuva, de sentir o cheiro da terra molhada e o ar fresco e purificado.
Até o café matinal sabe melhor quando faz um fresquinho, pois sabe?
Mas agora já chega.
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Vem cá, Sol!
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- Ando tão confusa, não entendo as pessoas, vê lá tu que, depois de duas conversas banais na net, o gajo disparou que me queria enrabar .
- ahahahah ! E disse-te isso assim, sem mais nem menos?
- A sério, não houve nada antes que sugerisse isso. E parece ser uma pessoa inteligente e equilibrada.
- Se pensares bem ele apenas disse o que todos querem mas não dizem.
- Ok, mas assim? E tu conheces-me melhor que ninguém, sabes que sou tudo menos pudica , mas fico pasmada, não percebo nem gosto do que vejo à minha volta, já me pergunto se afinal não serei uma retrógrada .
- Ora, deixa-te disso, tens as tuas nuances, como toda a gente, mas és tudo menos retrógrada .
- Ó pá, será que anda tudo doente? Diz-me lá a sério o que pensas das pessoas.
- Sei lá eu o que penso. Achava que conhecia bem o género humano mas já não sei. Cada pessoa é um mundo de experiencias, recalcamentos, traumas, medos, preconceitos, vivências... parece que anda tudo infeliz com a forma como se relaciona, mas são incapazes de mudar o registo. É raro, mas quando penso que conheci alguém diferente, acabo por ser surpreendidos negativamente. Tu estás a par da minha vidinha toda e sabes o que tem sido.
- Pois... grandes amizades, grandes empatias, mas é o que eu digo, acaba-se o sexo, acaba-se tudo, afinal o prazer da conversa e a amizade parece que nunca existiram.
- Regra geral é assim, tu sabes que não é por mim e tens o nosso exemplo, mas as pessoas desaparecem e pronto.
- Sou uma inadaptada, gostava tanto de ser igual a toda a gente.
- Cala-te, ó parva, gosto de ti por seres quem és, não queiras mudar para pior.
- Podíamos estar horas a tentar perceber as pessoas e ficávamos na mesma.
- Exactamente, aliás nem creio que isso seja possível, já ficava contente se percebesse uma ou duas, mas como nunca ninguém fala claro, só posso tecer conjecturas. Mas tu conheces-me, nem fico decepcionado, nunca espero nada de ninguém.
- Gostava de conseguir atingir essa tua indiferença.
- Não é indiferença, é realismo, estou sempre aberto e à espera de ser surpreendido, mas as atitudes dos outros dão-me sempre razão.
- Às vezes sou muito inocente.
- Às vezes és mas mantém-te assim, é bom conseguir-se acreditar em alguma coisa.
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