Ouvido da boca de um amigo
Voltei com ela...
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“Todos os homens morrem, mas nem todos vivem”
Esta frase, proferida por William Wallace num contexto próprio, serve que nem uma luva para definir a forma como muitos vivem.
Medo de arriscar, medo de explorar, medo de dizer, medo de parecer, medo de assumir, medo de mostrar, medo de pensar, medo de sentir, medo do futuro, medo da velhice, medo de amar, medo de sofrer, medo, medo, medo.
E assim vão caminhando dia após dia, numa semi-vida cinzenta, frustrada, insatisfatória, incompleta, contida, pendente do amanhã, crente numa felicidade sempre futura.
Vejo tanta gente dedicada a cinzelar detalhadamente as suas decepções e infelicidades, amorosas ou não, a ser vencida pelo arrastar dos dias, a deixar-se resvalar para a depressão, a cair na inanição, como se a alegria de viver estivesse umbilicalmente ligada a algo ou a alguém, para além de si próprios.
Em 2006 venderam-se em Portugal 80 milhões de euros em sedativos e ansiolíticos, o que diz bem do estado geral da nossa saúde mental e de como são contra-natura as normas que nos regem e a sociedade que criámos.
E se experimentassem mudar o rumo, se deixassem de lamúrias, libertassem de amarras mentais e agissem, hun?
É que só há duas maneiras de viver: esperar que a vida aconteça ou fazer a vida acontecer.
E o tempo é tão curto…
Chega de tentar dissimular
E disfarçar e esconder
O que não dá mais pra ocultar
E eu não posso mais calar
Já que o brilho desse olhar foi traidor
E entregou o que você tentou conter
O que você não quis desabafar e me cortou
Chega de temer, chorar, sofrer
Sorrir, se dar, e se perder, e se achar
Que tudo aquilo que é viver,
Eu quero mais é me abrir
E que essa vida entre assim
Como se fosse o Sol
Desvirginando a madrugada
Quero sentir a dor dessa manhã
Nascendo, rompendo, rasgando,
E tomando meu corpo e então...
Eu... chorando, sofrendo, gostando, adorando
Gritando feito louca, alucinada e criança
Sentindo o meu amor se derramando
Não dá mais pra segurar
Explode coração
Autor: Gonzaguinha
Hoje sinto-me assim.
Uau! Façam broches super modernos!
Não digo, ora! Ponham as mãos ao caminho e vão lá ver.
E pronto, os nomeados podem usar o selo nos seus blogs e apontarem-nos os que os põem a pensar.
Agora vou ali...
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