17
Out07
Boa sorte
antídoto
Ao longo dos anos tenho reparado, e sentido na própria pele, numa coisa que para muita gente é quase um princípio geral de actuação, quando lhes surge aquela coisinha boa do ‘namoro’.
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1 - Nasce o sentimento de posse;
2 - Instala-se o ciúme;
3 - E a tentativa de controle;
4 - Começam a viver em função do outro;
5 - Mas sentem que deixam de lhe poder falar sobre tudo;
6 - Fazem filmes demasiado apressados sobre o futuro;
7 - Vão abandonando o convívio de grupo com os amigos;
8 - Deixam de poder brincar e ser naturais com os amigos do sexo oposto;
9 - Surge a insegurança sobre o que o outro quer;
10 - E a dúvida relativamente ao que realmente querem;
11 - Inicia-se o meticuloso processo de querer transformar o outro.
Esqueci-me de alguma coisa?
Enfim, quando se poderia viver, tranquila e agradavelmente, uma fase boa da vida, acabam por transformá-la num drama pessoal, sem pés nem cabeça.
Há realmente muita gente que se dedica a estragar a própria vida, não há?
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