26
Jul07
Sai um amor para a mesa do canto!!
antídoto
É assim que vejo a maioria das relações amorosas, nascidas ‘a pedido’ e resultantes dos acasos da vida.
E acreditem que até compreendo os porquês e os mil e um factores que podem levar a uma relação, desde os biológicos, cada vez mais estudados e reconhecidos, até aos emocionais, esse mundo interior tão inconstante, volúvel, movediço e complexo.
As questões que me coloco cada vez mais são:
- Será que o amor é assim tão comum?
- Será que tudo o que vejo é mesmo amor?
- Ou será que quase tudo resulta das carências, inseguranças, necessidades afectivas, tesão, medo, solidão, sentimento de posse, a projecção da felicidade na pessoa do outro, etc, etc, etc.?
Olhem à vossa volta e digam-me quantos casais, digamos, com cincos anos de existência comunicam verdadeiramente entre si, discutem ideias, partilham verdadeira intimidade, têm genuíno gozo na companhia um do outro.
Verão que a esmagadora maioria apenas está ali porque sim. Se questionados apresentarão inúmeros argumentos, todos muito válidos e respeitáveis, claro, mas o que lhes vejo nos olhos é solidão acompanhada.
Lembro-me de algumas entrevistas de apresentação dos concorrentes do Big Brother, em que, questionados se punham a hipótese de uma relação dentro da casa, declaravam que nem pensar, que estavam apaixonados, amavam e eram amados, tinham planos para o futuro.
E acreditem que até compreendo os porquês e os mil e um factores que podem levar a uma relação, desde os biológicos, cada vez mais estudados e reconhecidos, até aos emocionais, esse mundo interior tão inconstante, volúvel, movediço e complexo.
As questões que me coloco cada vez mais são:
- Será que o amor é assim tão comum?
- Será que tudo o que vejo é mesmo amor?
- Ou será que quase tudo resulta das carências, inseguranças, necessidades afectivas, tesão, medo, solidão, sentimento de posse, a projecção da felicidade na pessoa do outro, etc, etc, etc.?
Olhem à vossa volta e digam-me quantos casais, digamos, com cincos anos de existência comunicam verdadeiramente entre si, discutem ideias, partilham verdadeira intimidade, têm genuíno gozo na companhia um do outro.
Verão que a esmagadora maioria apenas está ali porque sim. Se questionados apresentarão inúmeros argumentos, todos muito válidos e respeitáveis, claro, mas o que lhes vejo nos olhos é solidão acompanhada.
Lembro-me de algumas entrevistas de apresentação dos concorrentes do Big Brother, em que, questionados se punham a hipótese de uma relação dentro da casa, declaravam que nem pensar, que estavam apaixonados, amavam e eram amados, tinham planos para o futuro.
E o que aconteceu em muitos casos, 10 dias depois?
Será que mentiram na entrevista? Não creio. Disseram exactamente o que pensavam que sentiam, mas bastou um nada para deixarem de sentir.
Reparem, nós nascemos e começamos a ser bombardeados com o ideal do amor.
Os hábitos e costumes, a moral, a música, os livros, as hormonas, a libido, tudo nos empurra para a obsessão de amar e ser amado a qualquer custo.
Daí que muitos vivam em função das atracções, dos enamoramentos, das paixonites e confundam tudo.
Acredito que o amor existe, que é possível e ideal mas, como alguém disse, o amor é o incomum, não o banal.
E, acreditem, não acontece a pedido nem por ser muito desejado.
Por isso limpem as vossas cabecinhas e… conheçam-se verdadeiramente uns aos outros.
Será que mentiram na entrevista? Não creio. Disseram exactamente o que pensavam que sentiam, mas bastou um nada para deixarem de sentir.
Reparem, nós nascemos e começamos a ser bombardeados com o ideal do amor.
Os hábitos e costumes, a moral, a música, os livros, as hormonas, a libido, tudo nos empurra para a obsessão de amar e ser amado a qualquer custo.
Daí que muitos vivam em função das atracções, dos enamoramentos, das paixonites e confundam tudo.
Acredito que o amor existe, que é possível e ideal mas, como alguém disse, o amor é o incomum, não o banal.
E, acreditem, não acontece a pedido nem por ser muito desejado.
Por isso limpem as vossas cabecinhas e… conheçam-se verdadeiramente uns aos outros.
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